domingo, 27 de junho de 2010

Programação do mês de Julho - Marco Hanois

As programações do Cineclube Curta Doze e Meia são realizadas a partir de temáticas mensais. Neste mês de julho iremos homenagear o inquieto e provocador Marco Hanois. Serão exibidos vídeos dirigidos, ou que houveram participação na produção, pelo artista pernambucano. As sessões são gratuitas e acontecerão todas as quintas-feiras, às 12h30, no Auditório do Centro Cultural Correios.


Programação:

01/07

Objeto Abjeto – 2004 - 8' 20" - Experimento sobre a obra do artista plástico olindense Ypiranga Filho. Vencedor do VI Festival de Vídeo de Pernambuco 2004.

Chega de Cangaço – 1998 - 18' - Com Valmir Chagas, Aramis Trindade e Francisco Torres, esta chanchada trash conta a aventura de dois cangaceiros que se perdem num set de filmagens. Uma sátira aos filmes do gênero.


08/07

A arte é a Verdade dos Nossos Erros - 2' 50" - Alvos humanos e violência. Vídeo realizado com trabalhos dos artistas plásticos Hanois (Alvos) e Rodolfo Mesquita (Desenhos).

Digital Sabah – 2002 - 10' – Vídeo instalação com Paulo Bruscky.

Nascimento do Mundo Fractal – 1996 - 5' 40" – Uma câmera ligada a um vídeo cassete vasculha o interior do monitor ao qual está ligado o aparelho. Alterações na câmera e no monitor provocam a eclosão de fractais. Este trabalho experimental é uma edição dos melhores momentos da experiência.

Viagem ao São Francisco – 1996 - 30' - Viagem do artista Adão Pinheiro ao São Francisco mostrado em aquarelas.


15/07

Cassino Americano – 1994 - 40' - Nos anos 40, durante a Segunda Grande Guerra, o Recife tinha um cassino americano onde os habitantes locais misturavam-se com os gringos. Baseado num poema de Mauro Mota, este vídeo é um dos trabalhos de destaque da videografia pernambucana de ficção dos anos 90, especialmente pelo cuidado estético e reconstituição de época. Antecipa, em alguns anos, o filme For All – O Trampolim da Vitória, de Luiz Carlos Lacerda e Buza Ferraz, que enfocou temática semelhante. Premiado no JVC Tokyo Video Festival.

Cachaça, de Adelina Pontual – 1995 – 13' – ASSISTENTE DE CÂMERA E STORYBOARD - Num bar no centro da cidade, dois homens fazem uma aposta: ver quem aguenta tomar mais cachaça. A noite transcorre com suas revelações e seus personagens. Os primeiros raios de sol revelarão o vencedor.

Contos de Balneário – 1992 - 15' – As relações entre as pessoas e o mar: o trabalho, a diversão, encontros, desencontros. A vida entre a terra e o mar. Com Patrícia França e Moisés Neto.


22/07

Maracatu, Maracatus, de Marcelo Gomes – 1995 - 14' – ASSISTENTE DE CÂMERA - Misturando documentário e ficção, este filme fala sobre o choque entre as gerações que fazem parte de um grupo maracatu. A história dessa manifestação observada com um olhar agudo, colocando em confronto a tradição e a modernidade ao revelar de que maneira as manifestações se revitalizam. Participação importante de Mestre Salustiano, uma das principais referências de cultura popular para Chico Science.

Que M... É Essa? – 1989 – 19' - Uma arqueóloga chega a Recife em busca de relíquias da época de Maurício de Nassau. O descoberto que ela faz vira um caso internacional onde até a ONU é obrigada a se envolver. A universidade local opina que a descoberta deve permanecer em Pernambuco. Estabelece-se uma grande confusão nesta comédia, primeiro vídeo dirigido pelo pernambucano Marco Hanois. Era a época do besteirol (anos 80) e o filme traz a agitação da nova geração de diretores de cinema em Recife. A produção da Center valoriza interpretações como a de Virgínia Cavendish e Bruno Garcia. Também no elenco Paulo Falcão, João Maria e Moisés Neto, dentre muitos outros. A trama se passa em dois momentos: nos séculos XVII e XX.


29/07

Odoiá – 1995 - 23' 30" - O tormento do pescador impossibilitado de sacramentar seu amor com uma criatura do mar está inserido no imaginário de quem vive entre jangadas e coqueiros.  O pescador, num dilema existencialista, tenta libertar-se da alma que o afasta da plenitude do amor. Vida e morte, fé e mistério. Mergulho antropológico na simplicidade do homem do mar, “Odoiá” é uma adaptação livre de “O Pescador e sua Alma”, da obra de Oscar Wilde.

A Última Terra – 1991 – 40' – Com Patrícia França, Robson Duarte e Cláudia Figueiredo. Música de Zé da Flauta. Uma aventura em vídeoarte, onde a natureza é o personagem principal. Imagens e poesias narram o processo de ocupação urbana das praias do nordeste do Brasil.



Serviço:

Cineclube Curta Doze e Meia

Dias 01, 08, 15, 22 e 29 de julho de 2010
todas as quintas-feiras do mês, às 12h30
ENTRADA GRATUITA

Auditório do Centro Cultural Correios Recife
Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife

Informações: (81) 9223-2182 / (81) 9950-0166
curtadozemeia@gmail.com

5 comentários:

  1. fico feliz por saber das exibições dos filmes de MARCO HANOIS , este artista , é um dos diamantes mais preciosos e raros do planeta arte , ele é o maior que eu já conheci...

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  2. MARCO HANOIS , INQUIETO E PROVOCADOR , E ANTES DE MAIS NADA , VERDADEIRO .

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  3. parabéns ao cine clube ,HANOIS é tudo de bom e eu vou aonde estiver este grande artista pernambucano .

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  4. Um dia um artista disse para eu ser precavido com Hanois ; o mesmo poderia me cortar os braços ou até mesmo as minhas pernas ; é nome de um rochedo muito perigoso , principalmente na descrição de victor hugo , em os trabalhadores do mar , meus braços , minhas pernas , não os quero... Asas para voar , assa é a minha maior herança deixada por HANOIS , E AS AVES NÃO PENSAM EM LIBERDADE , VOAM NELA . VIVA HANOIS!!!!!!!

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  5. Uma ternura em pessoa e um ser humano sereno e tranquilo.

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